13 de dez. de 2010

Projeto Julie & Julia

Queridos leitores

O Projeto Julie, Julia & Renata está "no freezer" por tempo indeterminado, devido a correria do final de ano.

Voltaremos em breve! rsss

10 de dez. de 2010

Dicionário Rebético - Parte 2

Rebeca sempre reza antes de dormir, para o Anjo da Guarda. Aprendeu quando era pequenininha e faz questão de rezar todas as noites, senão, ela não dorme.
A pouco tempo, aprendeu a rezar a Ave Maria, por vontade própria.

Noite dessas, fui rezando e explicando cada frase da oração para ela, para que entendesse porque estava "errado" do jeito que ela estava falando. Sem saber o significado, fica mais fácil trocar as palavras, né?

Bom, ela rezava assim mesmo como vou escrever, não é erro de digitação, rsss

" Ave Maria, cheia de graça!
O Senhor é conosco.
Benditas suas vós e as mulheres
Bendito é o fruto do nosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus,
Vogai por nós pecadores
Agora e na hora de nossa morte
Amém! "

Sabem, foram muitas "vogais" este ano, rsss
E no Construtivismo, as crianças vão se apropriando das palavras....devemos levar isso em consideração,hehe

Minha linda cada vez mais linda!

25 de nov. de 2010

Julia, Julie & Renata #6 - 25/11/2010 - Biscoitos Divertidos

E não é que hoje saiu a sexta receitinha? Assim, fico em dia com o projeto JJR e comigo mesma! :)

Rebeca viu essa receitinha na revista e quis fazer com sua madrinha na casa dela. Ficou uma delícia!
Resultado: tive que comprar cortadores de biscoitos e fazer em casa com ela, para dar de lembrancinha de final de ano para amigos, professores, etc.
Fizemos hoje a 4 mãos. E cheguei a conclusão que a Celia, madrinha dela, é realmente uma santa, rainha da paciência e vai pro céu sem pagar pedágio, rsss

Vamos a receita comentada:

BISCOITOS DIVERTIDOS
-220g de manteiga em temperatura ambiente (temperatura ambiente MESMO, hein? Se estiver um pouquinho gelada, já fica mais difícil pra batedeira...)
-1 xícara (chá) de açúcar
-1 caixinha de creme de leite
-1 xícara e meia (chá) de maisena
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 1 clara
-1 pacote de confeitos coloridos pra decorar (110g) (Desconfio que usei bem mais, mas não é necessário, na verdade)

Em uma batedeira, bata a manteiga com o açúcar até formar um creme esbranquiçado. (Comigo, nunca fica esbranquiçado, e sim, amarelinho claro...)
Acrescente o creme de leite e desligue a batedeira. Adicione a maisena e a farinha de trigo misturando bem. Abra a massa (não muito fina, pra não torrar, nem muito grossa pra não encruar) em uma superfície polvilhada com farinha de trigo e, com auxílio de um cortador, corte a massa. Coloque em uma assadeira forrada com papel-manteiga.
Pincele a clara e coloque os confeitos, ambos sem exagero. Muita clara, cai do biscoito e ele gruda no papel. Muito confeito, ele derrete e o corante mancha o biscoito, que fica feio.
Asse em forno médio (180 graus) - engraçado, no meu forno, 180 graus é a temperatura mais baixa,rsss -  preaquecido, por cerca de 25 minutos ou até as bordas dos biscoitos começarem a dourar.
Deixe esfriar e sirva.

Os biscoitinhos fcaram ótimos! Só seguir a receita direitinho, tomando cuidado nessas observações que eu fiz, que dá tudo muito certinho!

24 de nov. de 2010

Julia, Julie & Renata #5 - 23/11/2010 - Maçãs Carameladas

Para acompanhar o Lombo na cerveja, resolvi experimentar mais essa receitinha aqui, da revista da Nestle, pra variar:

MAÇÃS CARAMELADAS
-4 maçãs sem casca e sem sementes picadas ( Usei só 2, porque já sabia que as crianças não comeriam...Então, podem contar 1 por pessoa.)
-2 colheres e meia (sopa) de açúcar mascavo  (Açúcar mascavo é assim: vc nunca usa. Aí qdo precisa dele, tá empedrado e vencido! Nem a vizinha tinha...Então foram 2 colheres apenas, de açúcar comum mesmo.)
-1 envelope de Maggi Tempero e Sabor para Carnes, Legumes e Arroz (Usei 1/2, mas tinha outro da mesma linha, para Aves,, legumes e Arroz, rsss)
-Meia colher (chá) de canela em pó (Se vc gosta de canela, use sem medo de ser feliz: coloquei 1 e 1/2 das de sopa!)
- 1 pitada de noz moscada
- 1 colher (sopa) de manteiga

Em uma panela, junte os ingredientes com 2 colheres (sopa) de água. Cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por cerca de 10 minutos ou até ficarem macias. Sirva.

Gente, sabem aquela maçã com canela que acompanha as carnes no Outback? Então, é isso aí. Delícia! Maravilhosas!


Até o domingo, entro nos eixos com o cronograma do projeto....Até!

Julie, Julia & Renata #4 - 23/11/10 - Lombo na Cerveja

É incrível como tudo que começa como um hobby, pra mim, pode se tornar um peso a partir do momento que me comprometo com datas e prazos, por causa do meu perfeccionismo exagerado!
Ando estressada porque já deveria estar na receita #6 nesta semana...Mas não deixarei me abater, rss! Continua sendo muito gostoso, testar, experimentar e melhor ainda quando o pessoal curte a receita!

Ontem me deu a louca e resolvi fazer 2 receitas de uma vez - afinal, uma seria acompanhamento da outra.
Vamos à primeira, com os devidos comentários em vermelho...

LOMBO NA CERVEJA
- Esta receita é bem do comecinho do meu arquivo, da época em que a Ana Maria Braga fazia o Note & Anote na Record, logo que casei. Se não me engano já fiz uma vez, mas faz taaaanto tempo, que nem lembrava mais...

-1 kg de lombo de porco
- Sal, alho e limão
- 1 colher (sopa) de páprica (Como não dizia se era picante ou doce, misturei um pouco de cada...)
- 1 colher de alecrim
- Pimenta do reino a gosto
-1/2 xícara (Chá) de óleo (É muito, pode colocar metade ou menos...)
- 2 cebolas picadas
- 2 tomates sem peles e sem sementes picados
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo ( É para engrossar o molho no final, mas nem usei, não precisou.)
- 1 lata de cerveja clara

Limpe e tempere o lombo com o sal, pimenta, limão, alecrim, páprica ao seu gosto.
Refogue com o óleo, junte as cebolas e os tomates. (Inverti a ordem: refoguei tomates e cebolas, depois fritei/selei a carne)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Neste momento, pode acontecer de duas crianças entrarem na cozinha imitando zumbis, guiadas pelo aroma do tempero, dizendo que o cheirinho está delicioso! - Nada mais gostoso para a mãe cozinheira, rsss

Aqueça a cerveja e junte à carne.
Quando estiver assado, coloque a farinha para engrossar o molho. (Hum, não fiz isso não... O molho já estava grossinho e delicioso quando abria a panela de pressão. Calorias desnecessárias.)

RESULTADO: A carne estava deliciosa! Tãããão macia, que nem consegui fatiar direito, ela desmanchava sozinha! Aprovadíssimo pela família!

15 de nov. de 2010

Coisinhas à toa que deixam a gente feliz!

Acabo de me lembrar de um livrinho querido que trabalhávamos com as crianças na Escola Semente.
O livro de Otávio Roth é uma graça e traz o poema a seguir:

"Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz" - Otávio Roth


Passarinho na janela,
pijama de flanela,
brigadeiro na panela.

Gato andando no telhado,
cheirinho de mato molhado,
disco antigo sem chiado.

Pão quentinho de manhã,
drops de hortelã,
grito do Tarzan.


Tirar a sorte no osso,
jogar pedrinha no poço,
um cachecol no pescoço.

Papagaio que conversa,
pisar em tapete persa,
eu te amo e vice-versa.

Vaga-lume aceso na mão,
dias quentes de verão,
descer pelo corrimão.


Almoço de domingo,
revoada de flamingo,
herói que fuma cachimbo.

Anãozinho de jardim,
lacinho de cetim,
terminar o livro assim.


A linha de pensamento foi mais ou menos assim:
Estava comentando no Twitter um post da @KekaBenini sobre Coca-Cola , falando sobre chocolate. Ambas são coisas que "me fazem feliz", rss. Pensei rapidamente no que mais me faz feliz. Lembrei desse livrinho, da época trabalhando na Semente, na Rebeca lendo o mundo, no Lucas e seus primeiros livrinhos...

E veio a idéia:
"Coisinhas à toa que me dixam feliz"
- Decorar a casa para o Natal
-Ver a felicidade do Lucas com o pinheirinho na sala!
-Rebeca querendo NÃO desacreditar no Papai Noel...
-Alê contando os dias para as férias
-Cheirinho de feijão cozido na cozinha
-Perfume de Alê pela casa (Não, não é Natura, é 212SexyMen...)
-Vestir uma calça 46!!!
-Planejar o lençol da cama nova que já vai chegar
-Morrer de rir com CQC!

TANTAS muitas outras cosinhas à toa que me deixam feliz...
Quarta feira, minha pequena vai participar da noite de autógrafos do livro de poesias de sua turma, na escola.
Durante todo o ano, enquanto aprendia a desvendar o mistério das letrinhas, Rebeca leu o mundo. Muita poesia andou por esta casa! Que tal este livrinho para ela? Presente de mãe. Mãe coruja, que sente falta do tempo de levar essa magia da poesia para outras crianças...

Lucas, na sua vez, teve formatura e ganhou FLICTS . Ziraldo, inimitável, insubstituível e essencial para as crianças.
Rebeca, vai ganhar poesia por trazer poesia para a minha vida!

E VOCÊ?
Quais as coisinhas à toa que te fazem feliz???
Comente aqui...

Julie, Julia & Renata #3 - 14/11/10 - Molho de tomates da Vó Raphaela

Esta não é exatamente uma receita inédita na minha cozinha.
Já tentei outras vezes, mas posso dizer que desta vez ela finalmente deu certo e foi a melhor experiência de todas as vezes em que a fiz. Esse é o grande desafio: testar a receita até que ela fique bem parecida com a original.

O molho de macarrão da vó Raphaela é aquele molho de tomates que nenhuma caixinha, latinha ou sachê substitui!
Dá um trabalho danado! Relutei anos antes de fazer, com medo do peso da responsabilidade, rss!

Todos os domingos, D. Raphaela (minha avó materna, da qual muitos acham que herdei meu "gênio" briguento) fazia o molho de tomates frescos para a macarronada. Com o passar dos anos, principalmente depois que ela faleceu, quem assumiu o posto do molho dos domingos foi a Tia Marilda, a "boleira/doceira" da família. Aliás, ela também faz um molho excelente...

A grande questão é a mão de obra do molho. Não é exatamente uma RECEITA, mas um RITUAL:
Lavar os tomates. Abrir e tirar as sementes. Cozinhar os tomates. Passar na peneira. Refogar carne e temperos e enfim, cozinhar e apurar o molho por horas... Affe! Tão mais fácil abrir uma latinha de Pomarola!

Sempre disse que não faria molho assim de jeito nenhum. Mas a pressão do pessoal foi grande! Muitos dizem que como "sucessora natural" da Tia Marilda na cozinha, deveria me aventurar com o molho. Afinal, a massa é incumbência do João, meu primo. Então, tá. Desafio aceito.


Acho até que o problema não é o processo em si, mas sim fazer tudo isso com a quantidade de tomates necessária! Para um almoço em que toda a família se reuniu ( umas 15 pessoas...) cheguei a usar cerca de 8 kg de tomates! Se não, rende pouco e/ou fica aguado...

Lógico que a "tradição" do molho é bem facilitada hoje em dia... Até passo o tomate cozido pela peneira, mas antes bato tudo no liquidificador ou no mixer. Ajuda muito e o resultado é o mesmo.

Bom, meu projeto continua atrasado em 1 receita...fim de ano é fogo!
Mas já tenho duas receitas agendadas para o próximo fds e uma galera do barulho pra experimentar!

Até a próxima!

4 de nov. de 2010

Julie, Julia & Renata #2 - 03/11/2010 - Docinho de Leite

A semana passada foi tão corrida e agitada, ainda teve o feriadão, nem deu pra fazer a prometida receita (Lembram? Deveria ser 1 por semana...)


Na terça feira, dia 3, enfim, fui pra cozinha testar uma receita que provavelmente será usada no niver da Bebé. Vamos ver no que deu? Em vermelho, minhas observações sobre a receita, ok?


A receita do "Docinho de Leite" saiu da revista Nestlé e Você, que sempre tem receitinhas muito legais!


Ingredientes:
-1 lata de Doce de Leite Cremoso Moça
-1 colher de sopa de manteiga
-1 pacote de coco queimado ralado


Modo de preparo:
Em uma panela (LÓGICO!) misture o doce de leite com a manteiga e leve ao fogo por cerca de 8 minutos (Vai por mim, entre 10 e 12 minutos...), mexendo sempre, até desgrudar do fundo da panela. Retire do fogo, passe para um prato untado com (POUCA!) manteiga e deixe esfriar.
DICA: Leve a geladeira por um tempinho, senão, mesmo depois de esfriar, o ponto fica muito mole para enrolar...É, descobri isso na marra...
Enrole em bolinhas e passe pelo coco queimado. Coloque em forminhas de papel e sirva.

Considerações de Renata, rsss:
Acredito que algumas considerações possam ser feitas.
A receita é simples e fácil, é como fazer brigadeiro, sem segredos...
Numa próxima vez, eu também acrescentaria o coco queimado na panela, assim como faço com o coco ralado no beijinho. Assim, acho que o sabor do coco ficaria mais acentuado. Hummm...
Outra coisa, não sei se é culpa da marca do coco que usei, ou se todo coco ralado queimado fica assim mesmo, mas achei que ele poderia ser mais macio...esse era meio crocantezinho. Talvez, devesse tentar queimar o coco ralado em casa...  Alô, culinaristas! Alguém sabe se dá pé fazer isso?

O docinho ficou uma delícia!
Mais uma vez, as "cobaias" foram Alê, Célia e Kenji. Não, o Culi não comeu dessa vez, mas em respeito a sua privacidade não vou contar aqui o motivo dele não provar, rsss Lucas e Rebeca "não gostam de coco, nhem, nhem, nhem..."


PROMETO que nesta semana ainda farei outra receita, pra tirar o atraso da semana passada.
E podem deixar, convidarei outras cobaias, também de vez em quando, hehe!


Hum, tô pensando também em mandar esse link pra revista da Nestlé....quem sabe não fico famosa, kkkkk


Até a próxima!

24 de out. de 2010

Julie, Julia & Renata #1 - 23/10/10 - Pasteizinhos da Vó Celuta

Vó Celuta faleceu em 2003, logo depois do Carnaval, pouco antes que eu ficasse grávida da Rebeca.
Mineira de Uberlândia, sempre fazia pra nós seus pasteizinhos, pão de queijo, risoles, esfihas, empadas, "popó", kibes, docinho de abacaxi...Hummmm! Lembro e fico com água na boca...

Faziam sucesso nos finais de semana, nas nossas festinhas...As vizinhas do prédio, qdo eu era solteira, adoravam ir lá em casa e achar os quitutes da vó Celuta. Nas festinhas, todos sabiam que ela faria tudo. Ontem eu pensava: "Meu Deus! Como é que ela conseguia? " Porque gente, ela fazia salgadinhos demais nos nossos aniversários! E de diversos tipos!

Quando comecei a me interessar pela cozinha, até fui algumas vezes na casa dela para assistir e aprender a fazer suas receitas. Porque receita de vó é assim, não adianta ter a receita escrita, tem sempre algum macete secreto, rsss

Bom, ontem, resolvi que iniciaria esta projeto aqui com uma receita dela que todo mundo que provou tem saudade: o pastelzinho de carne.

Vejam onde me meti:
"1 gema de ovo
1 colher de sopa de óleo
1 copo de água morna
1 colherzinha de sal
farinha de trigo suficiente para amassar"

Eu ADORO receita assim!
COLHERZINHA - de café? de chá? Resolvi que devia ser de café.
COPO DE ÁGUA - de requeijão? americano? qual? resolvi pegar um de 200ml, sei lá...
A melhor parte: FARINHA SUFICIENTE PARA AMASSAR !!!!
Alguém, além da vó, sabe quanta farinha é isso?

Bom, resolvi que talvez 1 receita fosse pouco... dobrei a gema, a água, o sal e o óleo. Porque a farinha continuaria uma incógnita!

Fui amassando colocando água, resolvi colocar mais 1 gema (já eram 3...), mais óleo, mais sal...e mais farinha. Um pouco mais de farinha...e mais um tiquinho, porque ainda estava grudando na mão. E nessas usei 1 KG de farinha! Então achei que ia ficar muito seca, dura, coloquei mais água, rsss
pronto. Preciso de mais farinha.

"ALÊ, SOCORRO!!!! Vai comprar mais farinha, agora, já!"

Então resolvi que apenas usaria a farinha pra desgrudar as mãos, pedindo que Dona Celuta, de onde estivesse, me iluminasse, mas ela não mandou nenhum sinal,rsss Uma bela hora o ponto pareceu que deu certo.

Hora de abrir a massa. Lembrei que ela enfarinhava a pia, pra não grudar. Mas aí a massa ficava escorregando e fiz uma força danada pra abrir com o rolo. "Santa Celuta, me acode!"

Hora de fazer os pastéis. Tentei 3 bocas de copos diferentes, nenhuma tinha o diâmetro do pastel da minha vó. Enfim, fiquei com o maior, mais fácil pra rechear.
Fiz o recheio de carne moída, que ficou todo empelotado - ANOTEM: não comprar carne móida no Pão de Açúcar, ela sempre EMPELOTA. Mas pelo menos estava gostoso.

Lembrei que adorava pastel de queijo da vó e então cometi o sacrilégio de rechear alguns com queijo prato ralado. Sacrilégio, sim. Porque a vó até fazia o pastel de queijo, mas contra a vontade, porque eu e meu irmão pedíamos, ela não gostava, achava que o pastel tinha que ser de carne.

Os amigos começaram a chegar. Culi (João 2, segundo o porteiro do meu prédio), Célia e Kenji, contando as aventuras do casal e seu carro, das viagens recentes. Célia entrou na dança e pegou a pia pra lavar a louça, enquanto comecei a fritar os pastéis.
Comentei sobre a pimenta do recheio. Mandei ver na pimenta do reino e nem senti o gosto. Minha avó dizia: "este pastel não tem pimenta, é das crianças". Quando ela dizia isso, tenham certeza de que tinha pimenta do reino. Não tinha era da malagueta, que ela punha, junto com azeitonas, no pastel dos adultos, rsss

João 2 chegou ( esse meu porteiro, acha que é íntimo da família, já...) com Alessandra e assumiu o posto da caipirinha de morango, deliciosa por sinal. O Alê é o rei da caipirinha, mas só a de limão, ok?

Pastéis fritos, vamos comer. Por um incrível milagre, meus filhos adoraram! Isso já me faz feliz!
Todos gostaram. João 1 deu a dica de abrir mais , pra massa ficar mais fina, mas o problema acho que foi o excesso de farinha, hehe...
Eu, particularmente, achei que ficou pouquinho de nada parecido com o da vó. Ficou bom, ok, mas o meu desafio pessoal era ficar igual ao dela. Não ficou. Só deu mais saudade...

Meu irmão e a mina cunhada chegaram depois, não tinha sobrado nem unzinho sequer pra contar a história...Não tinha cahamado porque eles nun ca vêem qdo eu chamao. Da próxima chamarei.

Cozinhando e aprendendo...Um dia quem sabe...

Pensarei agora na próxima receita, Acho que não será da vó dessa vez...

Projeto Julie, Julia & Renata

Assisti há pouco tempo o filme Julie & Julia. Adorei!

Adorei a história, a idéia do blog da Julie, a idéia do curos da Julia, as receitas (ok, nem todas...), as interpretações, enfim...tudo!

Lógico, agora quero ler o livro que deu origem ao filme - novidade, né?

Mas desde que assisti, a idéia de fazer algo parecido com o que Julie fez me persegue. Não quero estragar pra quem não assistiu, mas basicamente, é o seguinte: cansada de sua vida profissional tediosa, estressada por mudar de casa para um bairro meia boca, Julie se desafia a experimentar todas as 524 receitas do livro de culinária francesa de Julia, em um ano, relatando a experiência num blog.

Creio que tenho alguns pré requisitos que tornam o desafio não tão absurdo assim: adoro cozinhar, principalmente experimentar receitas novas. tenho um blog no qual adoro escrever e que as pessoas dizem que gostam de ler. Porque não?

Farei algumas adaptações...
Não farei receitas de um livro específico de um autor-culinarista. meu desafio será as receitas de família que nunca fiz (ou as que fiz e ainda não acertei....), receitas que pego em sites, livros e revistas e ficam lá, amarelando dentro do meu fichário.

Quem vai experimentar - no filme, a própria Julie, além do marido e seus amigos-cobaias. Aqui, os cobaias serão a minha família ( se algo acontecer a eles vcs já sabem o que foi, rsss) e meus amigos, que estão sempre aqui em casa.

Quantidade de receitas e prazo: Julie se dispôs a fazer 524 receitas em 1 ano. Não sou tão louca assim... digamos que, prometo, em 1 ano, fazer pelo menos 1 receita nova por semana. gente, a vida por qaui é corrida, demais....me resta os finais de semana e eventualmente algum diazinho em que esteja disposta a me aventurar... Então, inicialmente, o desafio será executar aproximadamente 52 receitas em 1 ano.

Início: ONTEM, rssss

Ontem, 23 de outubro de 2010, fiz a primeira experiência e resolvi que é viável, basta oficializar ( o que estou fazendo aqui, neste momento!)

No próximo post, relato a primeira experiência.
Bom apetite!

11 de set. de 2010

Orquídeas, brigadeiros, livros, sertralina, twitter e etc...

Puxa, minha vida tá parecendo o título daquele álbum dos Titãs: "Tudo ao mesmo tempo agora".

Minhas 24 horas andam de língua de fora, pedindo mais umas 8 horinhas pra dar uma mãozinha. Sim, só 8, pq dizem que é dessa quantidade de horas de sono que precisamos. Então, acho que cairia bem.

No meio de tamanha balbúrdia e tanto corre-corre no meu dia-a- dia, mal sobra tempo pra escrever.

Santo Twitter que me salva todo dia, pra desembuchar um pouco das minhas vontades, paranóias, pensamentos, alegrias e tristezas! Com um android na mão então....Santa tecnologia!!!!

Tenho temas inúmeros na minha cabeça pra escrever aqui!
Mais orquídeas, mais livros, meu amado brigadeiro, a Natura (prós e contras...), o adeus à sertralina, o tão ensaiado adeus ao porkut...Amigos, família, amores e desafetos...
Aí, chego aqui, nem sei por onde começar. Vem tudo num turbilhão e me lembro das aulas de Metodologia no Magistério, fazendo um "brainstorming"...

E True Blood terminando de novo...desde que inventaram esse negócio de "temporadas", me sinto meio abandonada pelas séries qdo elas acabam. Fringe, cadê vc? Até hj não me conformo com o fim de Friends e de Mad About You (Essa era the best, e não tem em dvd!)

Procuro links pra baixar músicas e as leis de direitos autorais me atrapalham! Links quebrados ou cadastro do número do celular me fazem desistir...culpa da santa tecnologia lá de cima....Droga de tecnologia!

Minhas orquídeas me deixaram felizes nessa semana, sem necessidade de nenhuma tecnologia. Tenho duas floridas em casa (phalaenopsis e LCInger) mais duas promessas de flores em breve ( da chuva de ouro e da Vanda, my dear Vanda!!!)

E hoje, finalmente, vimos o decorado do Summer- um ano depois de comprar! Lindo, tem lugar pra todas as minhas orquídeas na varanda!!! E mais algumas que virão,lógico...

PAUSA: Alessandro entra na sala e fala comigo sobre diversos assuntos diferentes e perco o fio da meada por aqui...Será a falta de sertralina? Ou depois de 3 anos ela acabou com alguns de meus neurônios?

Aliás, falando em antidepressivo, encontrei um remédio melhor que ela pra ansiedade. É "O Livro Do Brigadeiro" . Olho para a capa dele e me satisfaço, nem preciso comer o verdadeiro. Aliás, será que o docinho da autora é tão gostoso quanto o que EUZINHA faço? O meu é o the best brigadeiro que já comi! Sorry, tia Marilda!

Interessante é saber que abri o laptop pra trabalhar: tenho uma venda especial de Natura nessa semana e deveria estar catalogando os produtos, atualizando meu estoque, bolando promoções... essa Natura me deu taaaaanta dor de cabeça nos últimos dias! Agora, tudo azul, vermelho, verde, cobre, pérola...UNA vem aí! E será que vou vender Chronos suficiente pra navegar num transatlântico na convenção deste ano? Voar de balão já voei, passo esse prêmio. Rafting tenho medo. Prefiro o navio, mas dispenso o show do Roberto Carlos, ok? 

Se pudesse levar mãe, tia, junto comigo, elas assistiriam o show no meu lugar, enquanto eu ficaria olhando as estrelas...Ah, que saudade do tempo que eu conhecia as estrelas pela sua "carinha"...sabia quais eram as constelações que estariam visíveis no céu em determinada época do ano...Coisas de quem trabalhava na Escola Semente e viajava pra Ouro Preto, e ouvia as histórias da Cris, e ficava de madrugada com a criançada no observatório da Escola de Minas e... chorava ouvindo a voz do filho no telefone. Tempos que não voltam mais...

Tempos aqueles em que as famílias viviam em harmonia. Sem separações conturbadas, sem brigas de irmãos, sem crianças preocupadas com doenças graves...

Tempos em que eu conhecia muito menos gente pq não existia Orkut. Tempo em que eu vivia em paz sem gente bipolar me azucrinando, kkkk. Por isso tenho pensado cada vez mais em sair do porkut. Mas não sei se aguentaria a síndrome de abstinência, que talvez seja pior do que ficar sem sertralina.

Cansei desse negócio de me esconder atrás de antidepressivos. Trinta-e-tantos quilos depois, é hora me ver como eu sou, sem orkut, sem sertralina.

Ufa! Cansei. Perdi o fôlego de escrever tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Mas se não fosse assim, não ia rolar.
E ia ficar tudo "entalado". Sabemos que desde que operei, entalar não é bom. Tudo tem que ser posto para fora.

That´s it!

25 de jul. de 2010

Miss Imperfeita - Texto de Martha Medeiros

Li esse texto no perfil do Facebook de uma amiga e me identifiquei profundamente com ele.
A autora fala do sentimento de culpa por não ser perfeita...Bem capaz da minha terapeuta desconfiar que a autora sou eu, não sei porque, rsss!!!


            "Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de emails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação. E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
            Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
            Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias...Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
             Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina?Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
             A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
             Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
             Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."

Não, meninas, não é fácil...Mas vale a pena tentar! Os resultados podem ser bem mais interessantes do que a gente imagina...





15 de jul. de 2010

O Rock and Roll na minha vida!

Não sei dizer um momento exato em que o rock entrou na minha vida, mas posso dizer que me lembro dele nos mais diversos momentos, sempre os mais importantes, desde minha infância. Tentarei contar um pouco e prometo me esforçar para fazer isso em ordem cronológica, rss!


Meu pai sempre foi fã(nático) pelo Elvis Presley. Cresci observando meu pai ouvindo seus discos e minha mãe reclamando ("Como esse homem grita! De novo ouvindo esse encosto!"). Hoje eu sei que ela tinha (tem) ciúme de meu pai com sua música...

Tenho fotos de bebê espalhando os álbuns do meu pai pela casa, rasgando capas...

Próxima lembrança: as capas dos álbuns do AC/DC do Luiz, meu primo mais velho. Elas me davam medo! "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" tinha pessoas com os olhos escondidos com uma tarja preta, como uma venda e sei lá porque cargas d´água, criança, tinha medo daquilo,kkkk!

Mais uma: Meu primo, como vcs verão por aqui, foi uma grande referência musical pra nós (incluindo aí, meu outro primo, o João, e meu irmão). Ele ouvia seus LPs muito alto e um belo dia, resolveu me assustar. Alterou a rotação de alguma música no toca discos, e ficava parecendo vozes de fantasmas...Morri de medo! Não queria nem entrar na casa da minha tia...

Nós também fazíamos “covers” dublando grandes sons! Lembro de fazermos isso com o Queen. Um ficava no piano da minha tia, fingindo que tocava. Outro tocava bateria no sofá e a “feiticeira” (aquela vassoura mágica, sabem?) ou era o microfone com pedestal ou a guitarra. Nossa, parece que estou lá na sala da minha tia vendo essa cena, enquanto dublávamos Bohemian Rhapsody, Save Me ou Play the Game...

Luiz foi quem me mostrou, sem querer querendo, muitas bandas. Depois o João. Aprendi a ouvir com eles Iron Maiden, Black Sabbath, Van Halen, Led Zeppelin, MARILLION.
Adorava quando chegava na casa deles e estavam ouvindo Misplaced Childhood!

Pegava os LPs do luiz emprestado, gravava e ficava ouvindo as fitas K7 em casa...

Passei por várias fases roqueiras e não roqueiras. Tive a fase Olivia Newton-John, que hoje pode não ter nada a ver com rock, mas quando eu ouvia fazia um trabalho bem legal.

Quando cheguei no colegial, comecei a colecionar letras de músicas. Comprava a Bizz Letras Traduzidas, recortava  as que me interessavam, e colava num caderno. Ou copiava de outras fontes, como os encartes dos LPs. Acho que tive uns 7 cadernos! A maior coleção da escola, rsss...De vez em quando emprestava pra alguma colega, que ficava vendo ou cantando na sala, aí os professores confiscavam e lá ia eu atrás, pegar de volta e ouvir aquele sermão...
Não me perguntem o que eu fiz com minha coleção...Acho que joguei fora...vai entender? Hj me arrependo!
Tá fácil retomar a coleção com a internet, sites como Terra Letras, Vagalume... mas não tem a mesma graça!

Nessas idas e vindas, conheci o Alê. Aí o rock ficou definitivamente na minha vida. Era ensaio da Lochness todo domingo e eu lá...

Antes de rolar algo entre nós, dois shows foram muito importantes na nossa história: o do Iron Maiden e o do Black Sabbath, ambos na Pista de Atletismo do Ibirapuera, meus dois primeiros shows de Heavy Metal.

Agora, o episódio rock and roll que talvez seja o mais marcante da minha vida:

Casamos no dia 11/01/97. É fato para todos os fãs da Lochness que o Alê compôs uma música pra mim no início de nosso namoro, Under the Moonlight. Estava euzinha lá, no meio da nossa festa de casamento, duas amigas de infância me levaram para uma mesa, para me fazer comer e beber (vcs sabem, noiva não tem esse direito, geralmente...), de costas para o palco. Achei que estavam preocupadas comigo, mas na verdade estavam me "distraindo" enquanto parte da Lochness montava sua parafernália no palco...
Quando percebo, começam a tocar a minha música!!! Alê, de meio fraque, tocando guitarra....Johnny,(meu primo João lá de cima do post), cantando... Daniel, meu cunhado, no teclado do Edgar Tomé (figuraça!)...Só faltou o Fabio, pois ali não dava para ter bateria. Eu, super emocionada, não sabia como agir, nem onde me enfiar, rsss...

No final, com a ajuda de um amigo da família, locutor, Ângelo Vizarro Jr (hojé é possível ouví-lo nos comerciais da rede Objetivo, mas já foi a voz de OMO,rsss), pai da minha daminha, me chamaram no palco. Ângelo fez com que fizéssemos declarações de amor um para o outro e Alê me deu um colar de presente de casamento! Não podia ser um casamento mais rock and roll, né? Inesquecível!!!
Desde então, não paramos mais. Shows, idas e vindas da Lochness, muitos sons maravilhosos. O advento da Internet, o Orkut, novos amigos roqueiros...

Rock and roll para sempre na minha vida!

"O que os deuses do rock and roll uniram, o homem não separa!"

2 de jul. de 2010

Coisas

Tenho coisas quando penso em você.
Quero seu corpo, seu calor
Suas mãos, sua boca.

Cosquinhas na barriga
no meio das pernas
no dedão do pé
cosquinhas e coisas...

Coisas que você conhece
coisas que me enlouquecem
Você sobre mim me beijando,
me dando coisas...

Ontem, agora há pouco, daqui a pouco
O tempo todo
Pensar em você me dá coisas...

Exercícios literários

As opiniões são as mais diversas sobre minha produção:
- Que me exponho demais
- Que devia escrever mais
- Que devia escrver mais porém sem expor minha vida
- Que não deveria escrever

Enfim, após ouvir (e ler...) várias opiniões diferentes, resolvi que vou continuar escrevendo, queiram ou não!

Estou resgatando algumas coisas que andei escrevendo, há algum tempo, e também recentemente.

Livro? Não, ainda não tenho knowhow para escrever um. Quem sabe um dia...Já tive filhos, já plantei árvore, falta escrever um livro, né?

Enquanto isso, "blogueio" e "twitto"...

29 de jun. de 2010

Médico de Homens e de Almas

"Médico de homens e de almas", de Taylor Caldwell, Ed. Record.

Li este livro em etapas, já nem me lembro quando.
Conta a vida de São Lucas, evangelista que não esteve frente a frente com Jesus Cristo, mas passou a difundir seus ensinamentos depois de grandes provações que passou em vida. Fez milagres, conheceu Nossa Senhora e a maior parte do que aprendeu sobre Cristo foi através Dela.

Para mim a importância desse livro, não está apenas no seu conteúdo...Mas no que esteve relacionado a ele na minha vida e na vida de meu filho, Lucas.

Houveram 2 episódios para que esse livro entrasse na minha vida, não sei qual veio primeiro, mas vou contar aqui.

Um dos episódios, foi através de um pediatra do Lucas. Um dos trocentos médicos em que o levei tentando descobrir porque tanto choro e vômitos de madrugada...Antes de saber de sua doença.

Não vou citar o nome do médico. Homeopata, levei meu filho pq achava que estava tudo relacionado à sua bronquite e o pediatra alopata não estava dando conta. Bem, mil bolinhas e gotinhas também não adiantariam para resolver os problemas dele. Enfim, um belo dia, o médico comentou sobre o nome do meu filho, Lucas e perguntou se era homenagem a São Lucas. Eu disse que era apenas coincidência, afinal há muito tempo eu não frequentava igreja, não praticava minha religião, afastada mesmo. Dessa forma, praticamente não dei bola quando ele falou do livro, que contava sua vida e muito influenciou na escolha de sua carreira - São Lucas era médico. Em outra consulta, o médico, que era judeu e devoto de São Lucas (!), disse estar muito desmotivado com a carreira e pensando em abandoná-la. Resultado: nós o abandonamos, rss... Como continuar com um médico que pensa em desistir?

Outro episódio:
Em agosto e setembro de 2001, fui para Ouro Preto, numa viagem inesquecível de estudos com meus alunos de 4a série e a minha coordenadora. Acho que até hoje, a Cris não imagina como essa viagem e tudo que ela me ensinou lá foi importante na minha vida como educadora, como mãe, como ser humano...

A viagem começou alguns dias depois do aniversário de 3 anos do Lucas e foi muito difícil deixar meu pequeno com o pai e os avós, por vários dias, pela primeira vez.
Lá, conheci um casal, amigos da Cris, artistas sacros: ZNelson e Maria Ephigênia. Ele fazia pinturas sacras, murais, painéis e oratórios e ela trabalhava com folha de ouro nos acabamentos. Duas pessoas muito especiais! Nos receberam em sua casa-ateliê, conversaram com as crianças sobre seu trabalho, sobre a cidade, suas histórias e personagens. Naquele dia, eu estava com o pensamento aqui em SP, porque tinha falado por telefone com minha mãe que me contara que Lucas estava com febre e mancando, supostamente por causa de uma picada de mosquito no pé (ele sempre foi alérgico...). Sabendo disso, Maria Ephigênia quis ver fotos dele que eu levava na bolsa. Elogiou muito e me contou a história de Lucas ou Lucano, o "Médico de homens e de almas" do livro homônimo, sugerindo que eu o lesse pois era um livro muito especial sobre alguém que tinha o nome do meu filho.

Voltei e Lucas continuava mancando, chorando, vomitando e começou nossa peregrinação de médico em médico...

Encontrei o livro, comprei, mas não conseguia passar dos primeiros capítulos. Muito detalhista sobre a paisagem e o contexto histórico da época, achei monótono demais. Queria agilidade, queria soluções para o problema do Lu e não as encontraria ali. Desisti.

Meses procurando um diagnóstico, ganhei uma imagem de São Lucas da minha avó e descobri sua igreja, próximo da Raposo Tavares. Comecei a rezar, pedir ajuda a São Lucas, que iluminasse os médicos que atendiam meu filho, para encontrarem uma solução.

Coincidência ou não, no dia de Sto. Expedito, finalmente veio o diagnóstico e no dia seguinte, a cirurgia.

Maria Ephigênia soube através da Cris, lá em Ouro Preto, da doença do meu pequeno e ligou no hospital para me dar uma força. Por muitos anos mantivemos contato por carta e telefone. Hj perdi esse contato, uma pena.

No final das contas, após a doença, tratamento e cura do Lucas, tomei um novo fôlego e consegui ler o livro todo. Consegui ver naqueles detalhes excessivos, a beleza de sua história de fé e persistência.

Acredito hoje, que tenha sido um dos elementos que me deu essa força que todos dizem que eu tenho e nem sempre eu mesma consigo enxergar.

É um livro muito especial...

18 de jun. de 2010

Você gosta de Tango?

Céu de Tango, de Elsa Osório, Editora Planeta.

Este livro estava na minha lista há uns 2 anos e foi uma grande decepção.

Quando estive em Buenos Aires, 2 anos atrás, fiquei apaixonada pelo tango, mesmo tendo assistido apenas a um show mega numa casa noturna e não ao tango tradicional. Comprei até cd de tango eletrônico, Bajofondo, que recomendo.

Enfim, cheguei no Brasil e vi uma resenha sobre este livro numa edição da revista Claudia e pensei: "Tango + Buenos Aires = saudade, tenho que ler!"

Finalmente, há um mês comprei o livro e comecei. Uma semana depois decidi encostar  o dito cujo na prateleira, antes que eu passasse a odiar tudo que se referisse a esse tipo de música ou a Buenos Aires, rsss!

Em Céu de Tango, um casal de argentinos se encontra na França, com a paixão pelo tango em comum. Até aí, tudo bem. Esperava toda a sensualidade do tango nesse romance....mas só há conflitos existenciais dos personagens.
Acontece que no livro, Tango é um personagem, é um lugar, é uma música. É tudo e não é nada! O pior de tudo é descobrir que quem gosta de tango, não vai pro céu nem pro inferno quando morre...vai pra Tango :p

Trocentos personagens são jogados na história a cada capítulo, e não levam nada a lugar nenhum! Misturam passado e presente numa confusão tremenda.

Comecei a dormir em cima dele, cada vez que pegava no livro. Quando isso acontece, melhor desistir!
Não recomendo!

17 de jun. de 2010

Sobre os meus livros "Indignação"

AMO ler! Sou leitora compulsiva, dá pra ler um livro por semana, tranquilamente, quando o livro é bom, claro!

Acho que apenas listar o que leio é muito superficial. Tentarei escrever um pouco sobre cada um dos livros da minha lista.

Começando pelo livro que estou devorando agora, "Indignação", de Philip Roth, publicado pela Companhia das Letras.

Seguindo um dos Cassetas, Beto Silva, no Twitter, li seus comentários sobre esse autor que não conhecia e fiquei curiosa. A história é ótima e tem muito a ver com meu momento atual.

Trata-se da história de um rapaz de 18 anos e sua indignação frente a vida - família, universidade, colegas, paixões, política, enfim, TUDO o deixa indignado e o autor apresenta os motivos do personagem.

Muito bom, vale a pena ler! Curto, de leitura fácil e rápida, acredito que devo terminá-lo em mais 1 ou 2 dias.

Fica um trecho que li hoje e muito se aplica aos meus últimos dias:

"A fraqueza de outra pessoa pode destruí-lo tanto quanto sua força. As pessoas fracas não são indefesas... Uma pessoa tão INSTÁVEL pode ser uma ameaça para você."




16 de jun. de 2010

Entre o real e o virtual

Vamos a mais um capítulo da minha história...

Em 2003, Rebeca nasceu. Comecei o ano letivo de 2004 de licença maternidade e ganhei uma sala de 4a série, com 4 alunos, em outro período. Ou seja, a pior sala da escola, o resto do resto...terrível!!! Quando voltei da licença, tentei, mas olha, tava difícil! Deixar minha bebê com os avós, Lucas ia pra mesma escola em outro periodo, então pouco ficávamos juntos...

A gota d´água veio em agosto. Aliás, 2 gotas. Havia a previsão de uma cirurgia ortopédica para o Lú, que deveria ficar de 2 a 3 meses engessado. Como eu ia deixá-lo com minha mãe engessado, mais a bebê pra ir trabalhar? A segunda gota: a catapora baixou em casa e pegou primeiro a Rebeca, com 8 meses de idade, tadinha. Em seguida, Lucas e Alê. Adulto com catapora é F@#%! Foi até parar no hospital.

Com esse quadro de calamidade pintado, pedi demissão da escola e me afastei da Natura pois nem vender eu conseguia.

Quando tudo se acalmou, aqui estava eu, deprimida e estressada. Eu e o computador.

Um grande amigo nosso nos enviou convites para o tal do Orkut. Relutei, relutei, mas acabei aceitando e a idéia me agradou.

Primeiro, porque adorei encontrar pessoas que não tinha notícia desde o tempo de escola. Segundo, porque sempre me dei muito melhor escrevendo do que falando. Aquele era meu paraíso!

Entrei em pouquíssimas comunidades - da escola antiga, do bairro, de bandas e uma em especial, da Kiss FM que eu começava a ouvir na época. Dali, me convidaram para outra, a Escola de Amigos do Rock. Resolvi participar ativamente das postagens e acabei conhecendo pessoalmente o pessoal com quem trocava idéias virtualmente. Fiz amizades, umas duram até hoje, outras não...mas chego nesse assunto mais pra baixo.
 
Na EAR, parecia haver uma batalha de egos e depois de 1 ano da comunidade, que seria comemorado com uma grande festa, a coisa desgringolou...Os membros mais ativos de lá saíram, quando não eram expulsos e migraram para outras comus. A EAR ainda existe, mas daquela turma original, restam poucos. Restam???
 
Desde aquela época eu sempre disse que pra mim, o mundo virtual, o orkut principalmente, deveria ser sinônimo de diversão. Se vira motivo de brigas e picuinhas, não é mais diversão.
 
O Orkut foi minha válvula de escape durante muito tempo! Até a banda do Alê, a Lochness, ressurgiu por causa dos encontros das comunidades. Mas isso é papo pra outro post...
 
Enfim, nesses 6 anos de Orkut, me encantei com muita gente e me enganei também, lógico!
Não vou citar nomes. Não gosto das tais picuinhas que eu tanto critico.
Ao mesmo tempo que frequentava a EAR, e tbm depois dela, passei pela Alternativa Kiss, Asilo de Rockeiros, Professores roqueiros, Kiss Oficial, Hora do recreio, Ricci professor Rock and Roll, etc.
A cada nova comu, novos encontros, novos shows, novas pessoas.
 
O problema está em saber discernir o que é real do que é virtual - e aqui finalmente chego ao ponto principal deste post.
Muitas pessoas VIVEM a Internet intensamente. Acordam e dormem pensando no Orkut, no MSN, no Facebook, nos blogs, no Twitter, no MySpace... E é exatamente AQUI que está o problema.
 
Eu vivi o Orkut intensamente nos primeiros 3, 4 anos de Orkut. Depois cheguei a conclusão de que não podia deixar de lado os amigos anteriores a isso tudo, nem a minha família. Achei que tinha MELHORES AMIGOS vindos do Orkut. Mas sei lá...é como disse uma outra pessoa que conheci lá: No orkut,  não fazemos amigos, fazemos colegas, fazemos conhecidos, contatos. E isso não desmerece NINGUÉM!
 
Apenas quero deixar claro que a amizade mesmo, de verdade, pode até acontecer, mas "extra" Orkut. Vc faz o contato por lá, mas se vai vingar ou não vai depender do "Cultivo" que foi feito fora da tela, longe do teclado. 
 
Porém, há muitas pessoas que transformam sua vida real em virtual, e vice-versa. Transferem sua vida pra dentro da tela. Até há o contato fora da rede, mas parece que as pessoas não sabem mais ouvir, apenas falar.
 
Na rede, histórias são criadas, boatos são espalhados. Cabe a nós acreditar ou não em tudo que está escrito ali. E como isso é difícil!!!!
 
Tomei as dores de pessoas em que eu acreditava piamente. Defendi, fui excluída, mas fiquei ao lado. Acreditei.
Mas depois acabei descobrindo que aquilo tudo era "Boato de internet", pura ficção. As pessoas transferem seus devaneios para o teclado, aí já viu: Quem conta um conto aumenta um ponto...Aquela historinha inocente vira uma bola de neve, começa a envolver terceiros, pode até destruir casamentos.
 
Nesse ponto eu cansei.
Quando percebi que essas pessoas inventam e ACREDITAM piamente em suas histórias, tentei ajudar. Tentei abrir os olhos.Mas se a pessoa não quer enxergar...
 
Continuo no mundo virtual me divertindo a beça!
É pra isso que estou aqui, não pra ficar pra baixo, ouvindo problema e fofoca dos outros.
Não preciso disso.
 
Fica a lição e a dica: tomar cuidado para não transformar nossa vida numa história virtual.
Vale compartilhar fotos, trocar confidências, jogar, twittar...Só não vale deixar de viver!!!!

7 de abr. de 2010

Dicionário Rebético

Rebeca às vezes inventa palavras. Usa termos exclusivos e bastante apropriados para cada situação, hehe...

Resolvi fazer um guia, para que as pessoas mais desavisadas possam entender seus significados.

Gerino - versão Rebética para girino

Ágia - feminino de ágil

Fotossímpse - processo de produção de alimento pelos vegetais (vulgo Fotossíntese)

Diferência - a diferença do Seu Creison, rsss...

Por aí vai...
Quando tiver novas pérolas, atualizo o dicionário de minha pequena.

E se vc pensa que estou tirando sarro da minha banguelinha, deixo a seguinte frase Rebética:

"Você deveria ter vergonha de si mesmo!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



5 de abr. de 2010

Lucas e seu triciclo

Lucas ganhou um triciclo.
Seu sonho de ter uma bicicleta foi finalmente realizado.
Lógico, já teve outras bicicletas... Mas de uns anos pra cá, foi crescendo e ficando grande para as bicicletas com rodinhas na parte traseira.
Aí, não encontrávamos uma do tamanho dele que lhe desse o equilíbrio necessário. Até alguns dias atrás...

A felicidade dele é tão grande com a nova bike!!!
Agora a família até ficou mais saudável...todos entrando na dança da bicicleta aos finais de semana.

"Gosto de andar de bicicleta porque aí eu ando retinho sem precisar das muletas!"

Sem palavras...



22 de mar. de 2010

O que fazer em momentos de desespero e stress?

1- Respire fundo

2-Conte até dez

3- Coma chocolate

Dicas do livro "A dieta das chocólatras", tudo de bom!  Da mesma autora de Clube das chocólatras, Carole Matthews.
Para quem ama e quem não ama chocolate...

Uma Vanda na varanda

Ontem, domingão, resolvi finalmente conhecer um orquidário novo.


Meu amigo Sérgio Big me indicou já faz mais de ano, eu acho, e só agora fui conhecer o Orquidário Oriental, em Santa Isabel, perto de Mogi das Cruzes.

Pra melhorar o passeio, estava acontecendo por lá um Festival de Outono, com exposição de orquídeas (lógico!)

Aquele lugar é o paraíso dos orquidófilos! Orquídeas lindas e BARATAS! Muito mais acessíveis do que aqui em Sampa. Mas muito mais barato MESMO!!!


Aqui, no meu xodó Orquidário Morumby, meu sonho de consumo custa entre 280 e 400 reais. Lá a vanda mais cara, custava 120!


Lógico, não comprei das mais caras, mas COMPREI. Não resisti! Afinal, tinha que valer a viagem....Imagina se eu ia até lá e sair sem uma orquideazinha que fosse...


Lucas queria porque queria uma orquídea pra ele. Convencemos a levar outra planta mais fácil de cuidar, um cactos.

Lógico que ele escolheu o mais feinho que tinha lá, grandalhão e desengonçado...Ai, se ele ler isso, me mata, rsss....


Rebeca nem queria saber muito das plantas. Curtiu mesmo o playground do lugar.
 
Fiquei apaixonada por outras orquídeas que conheci lá.
Um vaso lindíssimo, enooooorme, de Cattleya Portia var. Coerulea, custava a bagatela de R$1.000,00. Essa , lógico, não deu pra trazer, rsss....Mas fotografei:
 
 
 Se um dia voltar lá, ou encontrá-la aqui em SP, levo um vasinho pequeno, micro, quem sabe dá....
 
Uma curiosidade, que também não conhecia...A orquídea com cheirinho de uva! Uma delícia e toda delicada:
 
 
Terminadas as compras, hora de comer. Na "enorme" praça de alimentação, tinha um espaço com karaokê. Óbvio, né! Afinal, o nome do lugar é Orquidário ORIENTAL e sabemos que os orientais A-DO-RAM essas coisas....
O mais interessante, é que não havia por lá nenhum cantor melhor do que um senhorzinho de uns 90 anos, japonês. Cantava bem pra caramba!!! Até Credence Clearwater Revival ele mandou ver! E, quando terminava, finalizava a música, qualquer que fosse, com um "Hey!!!".
Quando outras pessoas iam cantar, ele dava no final um prêmio para o cantor: um caqui orgânico, também produzido por lá.
Aliás, além de orquídea, o que mais tinha por lá era caqui,rssss...
 
Hora de ir embora...
 
Foi assim, que consegui, finalmente, minha Vanda na varanda!

12 de mar. de 2010

Dois meses depois da bariátrica...Três meses depois da falta das luvas...

Nossa!
Às vezes parece que foi ontem... Outras, parece que já operei há séculos!

Vocês não imaginam quanta roupa já perdi...E isso é muito bom, aliás , é ÓTIMO!!!!
Só não é melhor porque ainda não existem modelos número 49, só 50 ( enorme!!!) ou 48 (ainda um tanto apertado...)

Dezenove quilos se mandaram para sempre!
Ainda entalo, vomito....mas é uma questão de aprender a controlar a velocidade da minha alimentação. Sempre comi correndo e agora tenho que comer mais devagar que o Alê - quem o conhece sabe que é impossível! rssss

Estou mais disposta, fazendo academia ( tá, eu falto de vez em quando...) e mais FELIZ!!!!
Acho que mesmo que eu vomitasse em todas as refeições, todos os dias ( não é assim, hein gente!) eu continuaria muito feliz!!!!!!!!

Agora preciso descobrir algo muito difícil: quem será a Renata quando os quilos se forem...
Taí, essa é a lição de casa da minha terapeuta: descobrir quem eu sou, quem eu quero ser. Difícil.....
Porque enquanto todo mundo acha, me diz e me elogia, dizendo que sou forte, lutadora, respondo: quero férias! Quero ser mais fraca um pouquinho...

Ou melhor, não é bem isso...Na verdade eu não queria ter que ser tão forte.
Na maioria dos dias, queria ter que ser só eu mesma, sem batalhar pra resolver os problemas de ninguém mais. Só curtir a vida adoidado, ter meu Ferris Bueller day off!

É isso que busco agora...

Confesso que meu astral não anda lá essas coisas. Essa semana a história das luvas látex free veio a tona com força total! Não que desde dezembro passado eu tenha esquecido ou deixado de lado a questão.

Entrei em contato com mais gente que passou pelo mesmo problema, com o Jairo Marques, da Folha de SP ( Vejam o blog dele, muito bom!!!!http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/), com a vereadora Mara Gabrilli e com muitos amigos que nos ajudaram com dicas sobre o que fazer e com seu apoio e suporte, imprescindíveis!

Quando o médico do Lú, Dr. Carlos Alberto Santos (ótimo!) disse que parecia que tudo ia se resolver nesta semana...Puf! Foi tudo pelos ares quando, numa reportagem no SPTV, o diretor da ANVISA disse que não voltaria atrás sobre as novas regras para importação das luvas... Pareceu que tinham tirado meu chão por alguns instantes.

Novamente enchi o saco de todos os amigos, conhecidos, contatos, desabafando e pedindo ajuda.

As pessoas reagiram de todas as maneiras possíveis ao meu e-mail...Indignação, indiferença, alguns ajudaram, deram sugestões, outros nem aí...Enfim, o que tentei foi FAZER BARULHO. E quero acreditar que não foi em vão. Sei que o barulhinho que eu fiz não era suficiente nem foi decisivo, mas finalmente, uma boa notícia: ontem, o Ministério Público federal entrou com ação contra a ANVISA, para garantir a importação do material. Graças a Deus!

Vamos torcer para que isso finalmente se resolva! Cada cirurgia É um grande stress...MAS ela é necessária!

Por isso tudo, essa semana foi punk! Alguns vômitos por conta dessa agitação...outros por conta da terapia que essa semana mexeu bastante comigo...

Mas nesses dois meses, e escrevendo aqui agora e relendo, acho que vou começar a me (re)descobrir e talvez até me achar merecedora dessa força que dizem que eu tenho...

AMO todos que entram aqui e que estão ao meu redor!

Em breve voltarei com boas notícias, com certeza!!!!

11 de fev. de 2010

8 de fev. de 2010

Um mês de Borboleta!

Há um mês encarei o desfio da gastroplastia.

A cirurgia correu bem, sem nenhuma intercorrência durante, nem depois.

Em uma semana me livrei da meia fashion, passei pelos caldinhos e cheguei na papinha.

Não vou dizer que foi fácil...Definitivamente, descobri que sou viciada na porcaria da Coca-Cola e não é fácil passar pelo verão sem uma Coca Zero geladésima!!!! Não senti falta de chocolate, mas que falta faz um pão, um queijo, um pão de queijo...Churrasco, então...hummmm! Taí um cheiro que não sei se vou resistir...

Se vejo alguém comendo algo que eu gosto muito, penso: "Logo eu volto a comer isso." E sigo em frente.

A semana passada foi a mais difícil. Passei para os alimentos sólidos numa boa - 1 colher de sopa de frango ou peixe cozido e desfiado, 1 de purê, 1 de caldo de feijão, 1 de legumes cozidos. depois veio a carne moída e arroz papa. Tudo ia bem, quando comecei a entalar.

Achei que era excesso de gases, depois que eu estava comendo muito rápido...Mas no fim, cansada de vomitar o pouco que cabia, o médico disse que eu teria que fazer uma endoscopia para dilatar o estômago um pouco.

O meu processo de cicatrização forma quelóides, que estreitaram a abertura do estômago. Fiz a dilatação, já avisada pelo médico que fez que precisaria de outra(s). Voltei a comer minhas 4 colherzinhas, numa boa.

Ontem voltei a entalar, mas agora já sei o que acontece, fico mais calma.

Hoje fui ao meu médico. Foram 12,900 Kg em 1 mês! pode entalar que eu faço quantas endoscopias forem preciso! Aliás, amanhã farei outra.

E sabem o que mais me motiva e me faz pensar que vale cada grama?
Neste último fim de semana, doei uma bermuda, uma calça, uma camisola, que estavam ENORMES!!!
E achei no fundo de uma gaveta uma mini saia que não usava há uns 2 anos! Ficou ótima! A blusinha de alcinha branca... a calça capri jeans que não abotoava...

Vocês não imaginam a minha felicidade no sábado quando vesti a saia!

E passeei com meus filhos, sem me cansar de andar. Meus joelhos não doem há mais de mês, nem meu esporão!

Tanta gente me fala: "Ai, coitada...não pode comer nada!"
 "Ai, que sofrimento!"
Nada disso! É difícil...não nego...Mas vale cada grama, cada sensação de felicidade conquistada!




Esta era minha calça mais usada, até alguns dias atrás...às vezes tinha que abrir o botão pois estava apertando...Tamanho 54. Onde eu ia chegar???

Vejam quanto está sobrando de cada lado...Adeus, calça gigante!



Agora, tirando a calçona de campo, entra em cena a mini saia tamanho 50! Acreditem , ainda é grande, mas hoje, pra mim, é o máximo!!!!






17 de jan. de 2010

Minha afilhada querida!

Amanhã, 18/01, é aniversário de uma linda menina... Especial e muuuuito querida - minha afilhada, Giulia, completará 10 aninhos!

Em sua homenagem, hoje vou publicar um poema com o qual ela participou no ano passado, de um concurso de redações, e ganhou como um dos 3 melhores poemas.

O texto abaixo, simples, serve como uma luva nos dias de hoje, quando vemos devastação, poluição, terremotos e tsunamis acontecendo. Se uma criança de 9 anos sabe o que fazer, porque os adultos não???

Feliz Aniversário, Giulia querida!!!!
Grande beijo!

SALVANDO A NATUREZA - autora: Giulia Barbieri Quagliano


Não temos mais festa
Na floresta
Não temos mais brincadeira
Na Cachoeira

Não cuidam mais da flor
Com tanto amor
Estão destruindo a beleza
De toda a natureza

Precisamos ajudar
E da natureza cuidar
Vamos entrar em ação
Para acabar com a poluição.



2 de jan. de 2010

2010 - Mudanças e Decisões

Faz tanto tempo que não escrevo aqui, que achei melhor começar contando o que está por vir...Fato que também jusitfica, em parte, minha ausência no blog.

2010 será realmente um ano muito importante na minha vida!

Há alguns meses, entendi que não adiantava mais fazer dietas. Faço há uns 30 anos!
É dieta da Lua, do arroz, com remédios, homeopatia, florais, Vigilantes do peso, psicoterapia,academia...tudo dá certo no início, mas no final, estaciona, regride e a sanfona fica ali...indo e voltando...

E sinto muito, apesar de haver tantas gordinhas se achando sexy por aí, assumidas, não me sinto nada a vontade e em paz comigo mesma gorda.

Descobri algumas pessoas que estavam felizes da vida após fazer a gastroplastia - redução de estômago.
Conversei muito, troquei idéias, pesquisei, li, li mais, pesquisei muito, muito, muito....
Veio então a decisão: vou operar também.

Com a ajuda da Malu Mariotti, que conheci  um tempo antes, cheguei aos médicos mais indicados. Com a Marcia, prima de uma vizinha querida, soube como é o pós operatório na prática, no dia-a-dia.

ASSUSTADOR!!!!! Mas nem por isso, pra desistir...

Tomada a decisão, seguiram-se dois meses de consultas, exames, mais pesquisas, fotos, laudos e terapia. Sim, não me envergonho de dizer PRECISO sim de terapia, aliás todo gastroplastizado PRECISA!

Dr. Marcelo Salem, meu cirurgião. Dra. Ana Maria Noyama, minha psiquiatra. Dra. Camyla Azevedo, minha psicóloga. Dr. Carlos Alberto Santos, meu ortopedista. Dra. Vivian Yumi, minha fisioterapeuta. Dr. Franco Chazan, meu ginecologista. Dra. Claudia, minha nutricionista. Dra. Adriana Conti, minha dermato. Dr. Ali Houssein, o cardiologista, dra. Ana Cristina Rigon, a endócrino, dra. Kelma,a pneumologista... TODOS unânimes sobre a necessidade de operar.

Cheguei num ponto em que é uma questão de saúde, física E mental. Me sinto pesada, colesterol alto, condromalácia na patela, esporão calcâneo, histórico familiar de hipertensão, esteatose no fígado, a beira de uma endometriose, a acne é sempre uma constante, depressão, stress, baixa autoestima...CHEGA!!!!

Quero aproveitar a vida! Quero poder brincar com meus filhos, hj nem tenho disposição pra isso!Quase não consigo andar! Quero comprar roupa em qualquer loja! Quero ter disposição para fazer exercícios! Quero descobrir coisas que me dão prazer além da comida! Quero viajar! Quero antes de tudo, passar mais tempo com meus filhos e meu marido! Quero me olhar no espelho e gostar do que vejo!

Por isso e tudo mais que talvez tenha esquecido de escrever, daqui a 6 dias estarei operando.
Dia 8/01/10, às 13h, no Hospital São Luiz do Itaim, mudarei minha vida!

Não será fácil. A cirurgia muda totalmente a nossa vida, mexe demais com nossos hábitos.
Serão 15 dias de mini goles de caldo ralo e líquidos. Depois, pastosos. Depois, ainda não sei. Mas já me avisaram que nunca mais será como antes. VANTAGEM: não sentirei fome. DESVANTAGEM: não sei como vai ser quando eu tiver VONTADE de comer...estou me preparando, mas tenho consciência de que será um caminho difícil!

UMA CERTEZA: Tenho mais vontade de VIVER do que de comer. Isso pra mim é fundamental!

Torçam por mim!
Assim que voltar do hospital, quero contar tudo que estiver acontecendo!

Ótimo 2010 para todos!!!!