22 de set. de 2012

Extremamente Alto & Incrivelmente Perto

Faz tempo que não venho contar sobre os livros que leio!

Li este aqui no começo do ano e hoje achei uns registros de trechos dele que fiz e resolvi falar um pouquinho. "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto" de Jonathan Safran Foer - Ed. Rocco.

Nunca li este autor antes, não tinha ouvido nem falar do livro. Apenas fiz como tantas outras vezes... Horas andando na Fnac, lendo as contracapas, orelhas e analisando capas... Mas quando peguei esse na mão, tive certeza que queria ler, antes mesmo de ler qualquer sinopse. A cara do livro me agrada, eu leio. Nem sempre dá certo, já quebrei a cara antes, mas dessa vez foi legal.

O livro conta a história de Oskar, um garoto de 9 anos, que perdeu o pai no atentado das Torres Gêmeas em 11 de setembro. Inconformado, sai atrás de algo que o deixe mais próximo do pai. Em paralelo, há a história de amor (?) de seus avós.

O que achei mais bacana é que o autor passa a idéia de que estamos lendo uma história narrada pelo menino de 9 anos. Sua linha de raciocínio nos mostra como pensa um menino dessa idade. Em alguns momentos parecia que estava lendo as divagações da Rebeca sobre a existência humana...rs E me fez lembrar vagamente de algumas situações vividas na infância, de como eu pensava sobre certas coisas.

Ao mesmo tempo, narra de forma extremamente sensível toda a crueza do amor  (ou a falta dele) entre a avó que Oskar tanto ama e o avô, mudo, que ele não conheceu até então.

Além disso, o livro traz uma série de imagens, fotos, que complementam o texto. Aquilo que chamamos de... Sorry, não lembro o nome mas sei que tem um termo pra isso...rs Páginas e mais páginas que a princípio dá vontade de pular, mas que fazem parte de toda a trama.

Uma das peculiaridades de Oskar, é escrever cartas para as pessoas que admira, como por exemplo o físico Stephen Hawking. E a sua resposta "pessoal" para Oskar, é uma das partes de que mais gostei. Aqui, um trechinho dessa "carta":

 “Eu queria ser um poeta....Passei a vida observando o universo, a maior parte do tempo dentro de minha imaginação. Tive a oportunidade de explorar as origens do tempo e do espaço com alguns dos maiores pensadores vivos. Mas eu queria ser um poeta.

Albert Einstein, um de meus heróis, uma vez escreveu: “Nossa situação é a seguinte. Estamos diante de uma caixa fechada e não podemos abri-la.” 

Concordo em parte...precisaria transcrever a carta toda aqui, mas não quero fazer deste post um "spoiler".
Leiam! É um livro que vale a pena!

***Info de última hora...pesquisando imagens do livro, acabei de descobrir que já virou filme, com Tom Hanks e Sandra Bullock. Preciso assistir :)


21 de set. de 2012

De baunilha, me bastam as orquídeas!

Quando a vida está colorida demais, como uma Laelia Purpurata Carnea Striatta, às vezes é melhor voltar a apreciar o sabor baunilha que só uma Vanilla planifolia pode ter...

Aquele gosto "sempre igual", de cores sem-graça, simples como a vida deveria ser, mas não é.

No mesmo instante, eu chacoalho a cabeça, algo do tipo "deixa isso pra lá e vai brincar de cantar, escrever, imaginar, vivenciar e ser feliz!"

Vanilla planifolia


"Entendedores entenderão".

Em tempo: Não tenho orquídeas Vanillas... Prefiro as mais "atrevidas"! 

20 de set. de 2012

Atendimento (nada) prioritário às pessoas portadoras de necessidades especiais

No final do ano passado - 2010, aquele que agora mesmo era "esse ano" mas que agora é passado - a romaria de compras e lazer nos shoppings, que deixa qualquer um com nervos a flor da pele, pode ser mais estressante se vc estiver acompanhado de alguém com as necessidades citadas ali no título.
Meu filho lindo, Lucas, de 12 anos, é uma dessas pessoas. Caso alguém ainda não saiba, ele tem uma deficiência motora na perna direita , sequela da doença e tratamento que teve aos 3 anos de idade.

Vamos aos fatos:

- Primeiro  e segundo episódios, 21/12/10, uma terça-feira, no Shopping Market Place.
Lucas tem o cartão DeFis, emitido pelo Detran, para uso de vagas especiais para deficientes. Ando com o tal cartão no carro, mas não uso em hipótese alguma se o Lucas não estiver comigo. Como ele estava, me dirigi a área do estacionamento reservada para essas vagas. Eram 12:30, hora de pico de almoço. Não havia vagas especiais disponíveis e Lucas começou com seu discurso: "Duvido que todos esses carros sejam de pessoas deficientes", blá, blá, blá... Sempre digo a ele que não podemos provar, vai da consciência de cada um, fiscalização do shopping ( nula, neste caso), etc.
Vi que um dos carros no corredor seguinte estava saindo e fui na direção da vaga, onde duas madames travavam um bate-boca por causa da tal vaga. Detalhe: nenhuma delas tinham deficientes no carro. Aproveitei que elas discutiam, dei seta, avisei q ia entrar na vaga. Mas tive que por a cabeça e o cartão pra fora  e gritar para que elas me "deixassem" estacionar na vaga a que meu filho tem DIREITO. Uma saiu de fininho, a outra saiu cantando pneu e esbravejando. Estacionamos.

Alguns minutos depois, chegamos a praça de alimentação. Os executivos da região que lá almoçam não estão nem aí se você está com 4 crianças, uma delas deficiente. Ninguém se toca e não havia mesas disponíveis.
Então, eu e minha comadre Ana Paula resolvemos ir ao General Prime Burguer, porque lá as crianças conseguiriam comer sentadas. Chegando no lugar, havia fila de espera e fui falar com a mocinha da porta, a "hostess". Avisei: "Somos em 6 pessoas, sendo 4 crianças e uma delas é deficiente. Vocês tem atendimento prioritário?"
"Lógico, que temos. A próxima mesa que vagar é de vcs, mas terão que se contentar com uma de 4 lugares porque de 6 vai demorar."
Apesar de achar absurdo, fiquei feliz que iríamos nos apertar, mas as crianças iam parar de encher que estavam com fome, etc.
Ouvindo minha conversa com a hostess, a "líder" do grupo de executivos que aguardavam lugar antes de nós, foi lá falar com ela, tomar satisafções. A hostess explicou que se tratava de um grupo com uma criança deficiente. A reação esperada era que a executivazinha pedisse desculpas a hostess, entendesse a situação, certo? Não, errado! Ela voltou ao grupo, revoltada, falando em altos brados: "odeio essa história de atendimento especial para deficientes!"
Meu filho ouviu. Só não fui dar na cara dela, porque no mesmo momento a hostess me chamou dizendo que daria a mesa de 4 lugares a ela porque estava vagando uma de 6 para nós. Além disso, acho que por mais que meu filho tenha direitos assegurados, ele não merecia que eu armasse um barraco com a fulaninha por causa de sua falta de educação e cidadania.

- Terceiro, quarto, quinto, sei lá quantos episódios, 27/12/10, uma segunda feira, no Morumbi Shopping
O Shopping Morumbi é um lugar onde vejo que realmente fazem algo de bom pelas pessoas com necessidades especiais. Estacionamos facilmente numa vaga reservada para deficientes. Nela, há um sensor. Quando o carro estaciona, uma gravação é acionada, avisando ao motorista que aquela é uma vaga reservada para pessoas com deficiência, pedindo que se não for seu caso, procure outra vaga. O único porém, é que na maioria das vezes, a gravação é acionada antes mesmo de abrirmos a porta do carro. Fico na dúvida se as pessoas a ouvem quando deveriam. Enfim, pelo menos há a intenção do shopping em fazer algo.
Fomos ao shopping efetuar algumas trocas de presentes de Natal, começando na C&A. Meu Deus! Essa realmente me tirou do sério!
No setor de trocas, uma fila quilométrica ( e já esperada) para trocar uma bermuda do Lucas. Quando finalmente éramos os primeiros da fila, uma fulana que estava lá há muito tempo, lembrou de me avisar que antes de mim, tinha uma amiga dela na fila para a qual ela estava guardando lugar.
"Sinto muito. Não era nem para nós estarmos na fila, se esta fosse uma loja que respeita direitos dos deficientes. Eu sou a próxima, com meu filho."
A tal amiga, se desculpou, voltou para o fim da fila, mas a talzinha que me avisou fez cara feia.
Cheguei no caixa e questionei a atendente sobre o atendimento prioritário, pois não havia guichê especial, nem uma placa sequer alertando sobre como proceder. Ela respondeu:
"É, né? Aqui não tem...só no caixa..." Aí, entrei com meu discurso politicamente correto que nem eu mesma aguento mais. São quase dez anos falando a mesma ladainha mas parece que ninguém tá nem aí!

Lucas escolheu a nova bermuda, experimentou e uma nova e extremamente longa e demorada fila nos aguardava. Nos dirigimos a fila de atendimento preferencial, que tinha uma senhora (quase) idosa e uma moça de pé engessado na nossa frente. O caixa estava vazio, ninguém soube dizer porque. Os outros caixas olhavam, veio supervisor, mas ninguém chamava as pessoas da fila espeical para serem atendidas antes, na fila normal.
Por cerca de 20 minutos, era assim que estava o caixa de atendimento preferencial da C&A:

VAZIO!!!!
Bom, finalmente após 20 minutos apareceu um mocinho para atender no caixa especial. Chegando na minha vez, aquela moça que a amiga guardava lugar no setor de trocas, que não era gestante nem idosa, chega com a filha nada deficiente, (a menina q aparece de costas atrapalhando minha foto) e tenta entrar na fila especial. Ah, meus amigos...Não deixei. Mandei ela se dirigir a fila certa, porque mil blá blá blás....

Enfim, chegou minha vez e explodi com o mocinho do caixa. Não é por mim. É por quem tem direito de ter esse atendimento especial. Enfim, ele me atendeu e disse que se ausentou do caixa por mais de 20 minutos para ir buscar troco (!). Pra completar, o infeliz não queria colocar meu cpf na nota fiscal porque se tratava de uma troca. MAAAAS, eu estava levando mais uma peça e ia pagar por ela. Enfim, ele colocou o cpf. Ai dele se não colocasse.

- Último episódio, 06/01/11, quinta-feira , Espaço família (banheiro) do Shopping Morumbi
Realmente gosto muito do Shopping Morumbi. Lá tem tudo - lojas, alimentação, lazer e, principalmente, acessibilidade.
Antes mesmo da deficiência do Lucas, já utilizávamos o Espaço Família, onde há, além da área para amamentação, alimentação e troca de bebês, banheiros adaptados para crianças, onde podemos entrar junto e banheiros para deficientes bem adaptados.
Fomos lá após assistir Enrolados no cinema do shopping, com as crianças.
Lucas queria utilizar o banheiro adaptado, mas uma moça avisou que estava ocupado, apesar da porta aberta. Sua filha estava usando porque não havia nenhum deficiente usando na hora em que ela chegou. Tadiiiinha! Ela não notou que tinham mais dois banheiros "normais" ali, para ela usar. Sugeriu que meu filho usasse o mesmo porque a menina já estava lavando as mãos. (!!!!!) Ninguém ensinou pra essa cidadã regrinhas básicas de higiene, cidadania, prevenção a violência, etc? Ela sugeriu que meu filho usasse o sanitário junto com a filha dela! Gente, eu sou quadrada demais! Apenas falei que não, que meu filho usaria o banheiro depois, já que ela não sabia respeitar o uso do banheiro adaptado, certamente por não ter nenhum deficiente na família dela, pensei.

Saímos do banheiro, debatendo sobre isso. Alê me lembrou que mesmo antes de nosso filho se tornar deficiente, de vivenciarmos isso tudo, nunca fomos capazes de usar vagas, filas e banheiros inadequadamente.

Acredito que o que realmente falta a grande parte da população, é EDUCAÇÃO. Mais nada a declarar.


"Poema da Amante" - Adalgisa Nery



Alessandro escreveu este poema em meu mural no Orkut em 2007. 
Hoje, e sempre, eu escreveria pra ele as mesmas palavras...


"Poema da Amante" - Adalgisa Nery


Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.


Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.


Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.


Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.


Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.


Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
 





19 de set. de 2012

Do Orkut pro Blog da Nef

Em 2008, este era meu perfil no falecido Orkut. 
Quatro anos se foram e algumas coisas continuam iguais...



Sim, eu falo, cuido e dou nomes para orquídeas!!!

" Listen carefully
Look deep
Leave room to breathe
Remain vulnerable
Consider carefully when it is or is not time for brutal honesty
Try a little tenderness
Put away the microscope...look at the big picture
Laught at it
Go on, cry
Say the words"


(Ann Wilson)



" A música sempre vai achar um caminho até nós, com ou sem negócios, política, religião ou qualquer outra baboseira ligada a ela.
A música SOBREVIVE A TUDO e, como DEUS, ESTÁ SEMPRE PRESENTE. Não precisa de ajuda, e não é obstruída. Ela sempre me encontrou e, com a benção e permissão de Deus, sempre haverá de me encontrar." 

  (Eric Clapton)


Nefelibatas, ou nefelíbatas, são aqueles que vivem nas nuvens, donos de mentes aéreas, imaginativas, perdem-se em sonhos, ainda que acordados, entregam-se às suas fantasias, utilizam-se dessa forma de escapismo, evasão, vivem em um mundo próprio, alheios à realidade, julgam-na enganosa, fruto de um imaginário coletivo, discursos enganadores, alienismo adestrado, palavras, promessas que se perdem no vazio.Elaboram milhares de teorias da conspiração, acham suas idéias revolucionárias e progressitas. No fundo, tal maneira de viver é fruto de uma profunda insatisfação com este mundo, estimulada por um coração intrinsicamente sonhador.
No fundo todos somos um pouco nefelibatas.

(Definição de Nefelibata, encontrada numa comunidade do Orkut, na época)

12 de set. de 2012

Here I go again !

Não, este não é um texto sobre a música do Whitesnake!

Há 2 anos e 8 meses atrás escrevi neste blog sobre a decisão de fazer a redução de estômago (gastroplastia). Lembram? Só clicar AQUI se quiserem (re)ler.

Bom... depois de tanto tempo sem escrever sobre o assunto, como está minha vida?

Acho que já comentei aqui, ou no Facebook, ou sei-lá-mais-onde, que as gastroplastizadas se dizem “borboletas”, pois passam por uma grande transformação com a perda de peso. De feias lagartas, viram borboletas.  (Por causa disso vivo "ganhando" imagens de borboletas das pessoas e acabei decidindo colecioná-las...rss)  E essa transformação não é apenas estética, física. A vida muda completamente, mesmo que para quem esteja de fora, tudo pareça igual ao que sempre foi. Comigo aconteceu desse jeito.

Por causa da cirurgia, fiz dois anos de terapia da qual tive alta há alguns meses. Não queria... era muito bom o processo de auto conhecimento que ela me proporcionava. E nesse processo, o mais importante foi aprender que eu tenho que ser feliz, que não tenho que me sentir culpada de não ser como os outros querem e/ou esperam que eu seja. Tenho que ser quem EU quero ser. Tenho que ser feliz!

E já que me tornei “borboleta”, quis ser feliz e decidi voar.
Voei de balão e foi lindo!
Voei de dor nas tatuagens, mas marquei o que quis em mim. (E outras virão, ainda.)
Voei nas palavras que li e leio por aí.
Voei nas palavras que escrevi por aí.
Voei e resolvi cantar pra me divertir.
Vôo no dia-a-dia, nas aventuras de uma “mãetorista” que também tem seus desejos, necessidades e vontades. Meus filhos e meu marido também me fazem voar.... E como fazem!

E chegou a hora de voar mais alto.
Quarenta quilos se foram. De vez em quando, um ou outro volta, mas a receita eu sei bem pra mandá-los embora. Eles aparecem quando algo não vai bem aqui dentro. Aí é hora de sentar, refletir e mudar o que estiver errado. E malhar. É, tá faltando essa parte aí, de "malhar", eu sei... rs

Enfim, a intenção da cirurgia não foi apenas estética. Mas também foi. E eu ainda preciso me livrar do que sobrou pelo caminho pra ficar mais feliz ainda comigo mesma. Imaginem uma pessoa que perdeu 40 quilos. Eles foram embora mas o local onde estavam armazenados permanecem. É preciso dar um jeito nisso. É hora de tirar fora a pele que sobrou, colocar algumas coisas no lugar onde deveriam estar.
Afinal, depois de usar biquíni pela primeira vez na vida, no último verão, deu pra perceber que ainda estou na metade do caminho.

E depois de algumas brigas, muita burocracia e batalhões de exames, o convênio médico aceitou pagar a "cirurgia plástica reparadora". Faz parte do "tratamento cirúrgico da obesidade mórbida". Nome feio né? Mais feio é ficar com esse monte de pele sobrando... Vou aproveitar, então! E farei com responsabilidade. Só vou mexer naquilo que tenho indicação médica pra fazer. Nada de silicone lá e acolá. Nada de mudar de rosto. Só o que o médico disse que é absolutamente necessário.

“Mas pra que se você está tão bem?”
“Você é louca, fazer outra cirurgia?”
“Que perigo! Que bobagem!”
“Não tem medo de operar?”

Apenas EU sei o que passei ouvindo por muitos anos que eu estava gorda, das pessoas a minha volta. Só EU sei o que é sentir que a vida tá passando e você não está aproveitando, que talvez não pudesse acompanhar meus filhos em tudo que acompanho.  E principalmente, SÓ EU SEI como é bom me sentir como eu me sinto hoje. E eu quero melhorar cada vez mais! Me sentir bem, saudável e bonita para mim mesma faz parte de todo esse processo. Acho que é a fase final. Consertar o que ficou fora de lugar no caminho. E a motivação maior é a autoestima. Manter lá no alto o que joguei lá em cima. Me sentir  “cada vez mais eu”.

Sobre o medo... Oras, medo de cirurgia? Sempre tenho! Mas quando lembro de quantas meu filho querido já não foi obrigado a fazer... Quantas não enfrentamos sempre esperando o melhor... Se eu já grampeei meu estômago... Penso: por que ter medo agora?

Se algo der errado, aí penso em outro plano de vôo. Mas prefiro, SEMPRE, pensar que tudo vai dar certo. E já deu!

Medo mesmo eu tenho é de passar pela vida e não viver!