Li este aqui no começo do ano e hoje achei uns registros de trechos dele que fiz e resolvi falar um pouquinho. "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto" de Jonathan Safran Foer - Ed. Rocco.
Nunca li este autor antes, não tinha ouvido nem falar do livro. Apenas fiz como tantas outras vezes... Horas andando na Fnac, lendo as contracapas, orelhas e analisando capas... Mas quando peguei esse na mão, tive certeza que queria ler, antes mesmo de ler qualquer sinopse. A cara do livro me agrada, eu leio. Nem sempre dá certo, já quebrei a cara antes, mas dessa vez foi legal.
O livro conta a história de Oskar, um garoto de 9 anos, que perdeu o pai no atentado das Torres Gêmeas em 11 de setembro. Inconformado, sai atrás de algo que o deixe mais próximo do pai. Em paralelo, há a história de amor (?) de seus avós.
O que achei mais bacana é que o autor passa a idéia de que estamos lendo uma história narrada pelo menino de 9 anos. Sua linha de raciocínio nos mostra como pensa um menino dessa idade. Em alguns momentos parecia que estava lendo as divagações da Rebeca sobre a existência humana...rs E me fez lembrar vagamente de algumas situações vividas na infância, de como eu pensava sobre certas coisas.
Ao mesmo tempo, narra de forma extremamente sensível toda a crueza do amor (ou a falta dele) entre a avó que Oskar tanto ama e o avô, mudo, que ele não conheceu até então.
Além disso, o livro traz uma série de imagens, fotos, que complementam o texto. Aquilo que chamamos de... Sorry, não lembro o nome mas sei que tem um termo pra isso...rs Páginas e mais páginas que a princípio dá vontade de pular, mas que fazem parte de toda a trama.
Uma das peculiaridades de Oskar, é escrever cartas para as pessoas que admira, como por exemplo o físico Stephen Hawking. E a sua resposta "pessoal" para Oskar, é uma das partes de que mais gostei. Aqui, um trechinho dessa "carta":
“Eu queria ser um
poeta....Passei a vida observando o universo, a maior parte do tempo dentro de
minha imaginação. Tive a oportunidade de explorar as origens do tempo e do
espaço com alguns dos maiores pensadores vivos. Mas eu queria ser um poeta.
Albert Einstein, um de meus heróis, uma vez escreveu: “Nossa situação é
a seguinte. Estamos diante de uma caixa fechada e não podemos abri-la.”
Concordo em parte...precisaria transcrever a carta toda aqui, mas não quero fazer deste post um "spoiler".
Leiam! É um livro que vale a pena!
***Info de última hora...pesquisando imagens do livro, acabei de descobrir que já virou filme, com Tom Hanks e Sandra Bullock. Preciso assistir :)
Fiquei até com vontade de ler.....
ResponderExcluirVocê já pensou em escrever profissionalmente? Devia....
Você desenvolve um texto muito bem....prende a pessoa que lê....
Beijo
Ale