Céu de Tango, de Elsa Osório, Editora Planeta.
Este livro estava na minha lista há uns 2 anos e foi uma grande decepção.
Quando estive em Buenos Aires, 2 anos atrás, fiquei apaixonada pelo tango, mesmo tendo assistido apenas a um show mega numa casa noturna e não ao tango tradicional. Comprei até cd de tango eletrônico, Bajofondo, que recomendo.
Enfim, cheguei no Brasil e vi uma resenha sobre este livro numa edição da revista Claudia e pensei: "Tango + Buenos Aires = saudade, tenho que ler!"
Finalmente, há um mês comprei o livro e comecei. Uma semana depois decidi encostar o dito cujo na prateleira, antes que eu passasse a odiar tudo que se referisse a esse tipo de música ou a Buenos Aires, rsss!
Em Céu de Tango, um casal de argentinos se encontra na França, com a paixão pelo tango em comum. Até aí, tudo bem. Esperava toda a sensualidade do tango nesse romance....mas só há conflitos existenciais dos personagens.
Acontece que no livro, Tango é um personagem, é um lugar, é uma música. É tudo e não é nada! O pior de tudo é descobrir que quem gosta de tango, não vai pro céu nem pro inferno quando morre...vai pra Tango :p
Trocentos personagens são jogados na história a cada capítulo, e não levam nada a lugar nenhum! Misturam passado e presente numa confusão tremenda.
Comecei a dormir em cima dele, cada vez que pegava no livro. Quando isso acontece, melhor desistir!
Não recomendo!
18 de jun. de 2010
17 de jun. de 2010
Sobre os meus livros "Indignação"

Acho que apenas listar o que leio é muito superficial. Tentarei escrever um pouco sobre cada um dos livros da minha lista.
Começando pelo livro que estou devorando agora, "Indignação", de Philip Roth, publicado pela Companhia das Letras.
Seguindo um dos Cassetas, Beto Silva, no Twitter, li seus comentários sobre esse autor que não conhecia e fiquei curiosa. A história é ótima e tem muito a ver com meu momento atual.
Trata-se da história de um rapaz de 18 anos e sua indignação frente a vida - família, universidade, colegas, paixões, política, enfim, TUDO o deixa indignado e o autor apresenta os motivos do personagem.
Muito bom, vale a pena ler! Curto, de leitura fácil e rápida, acredito que devo terminá-lo em mais 1 ou 2 dias.
Fica um trecho que li hoje e muito se aplica aos meus últimos dias:
"A fraqueza de outra pessoa pode destruí-lo tanto quanto sua força. As pessoas fracas não são indefesas... Uma pessoa tão INSTÁVEL pode ser uma ameaça para você."
16 de jun. de 2010
Entre o real e o virtual
Vamos a mais um capítulo da minha história...
Em 2003, Rebeca nasceu. Comecei o ano letivo de 2004 de licença maternidade e ganhei uma sala de 4a série, com 4 alunos, em outro período. Ou seja, a pior sala da escola, o resto do resto...terrível!!! Quando voltei da licença, tentei, mas olha, tava difícil! Deixar minha bebê com os avós, Lucas ia pra mesma escola em outro periodo, então pouco ficávamos juntos...
A gota d´água veio em agosto. Aliás, 2 gotas. Havia a previsão de uma cirurgia ortopédica para o Lú, que deveria ficar de 2 a 3 meses engessado. Como eu ia deixá-lo com minha mãe engessado, mais a bebê pra ir trabalhar? A segunda gota: a catapora baixou em casa e pegou primeiro a Rebeca, com 8 meses de idade, tadinha. Em seguida, Lucas e Alê. Adulto com catapora é F@#%! Foi até parar no hospital.
Com esse quadro de calamidade pintado, pedi demissão da escola e me afastei da Natura pois nem vender eu conseguia.
Quando tudo se acalmou, aqui estava eu, deprimida e estressada. Eu e o computador.
Um grande amigo nosso nos enviou convites para o tal do Orkut. Relutei, relutei, mas acabei aceitando e a idéia me agradou.
Primeiro, porque adorei encontrar pessoas que não tinha notícia desde o tempo de escola. Segundo, porque sempre me dei muito melhor escrevendo do que falando. Aquele era meu paraíso!
Entrei em pouquíssimas comunidades - da escola antiga, do bairro, de bandas e uma em especial, da Kiss FM que eu começava a ouvir na época. Dali, me convidaram para outra, a Escola de Amigos do Rock. Resolvi participar ativamente das postagens e acabei conhecendo pessoalmente o pessoal com quem trocava idéias virtualmente. Fiz amizades, umas duram até hoje, outras não...mas chego nesse assunto mais pra baixo.
Na EAR, parecia haver uma batalha de egos e depois de 1 ano da comunidade, que seria comemorado com uma grande festa, a coisa desgringolou...Os membros mais ativos de lá saíram, quando não eram expulsos e migraram para outras comus. A EAR ainda existe, mas daquela turma original, restam poucos. Restam???
Desde aquela época eu sempre disse que pra mim, o mundo virtual, o orkut principalmente, deveria ser sinônimo de diversão. Se vira motivo de brigas e picuinhas, não é mais diversão.
O Orkut foi minha válvula de escape durante muito tempo! Até a banda do Alê, a Lochness, ressurgiu por causa dos encontros das comunidades. Mas isso é papo pra outro post...
Enfim, nesses 6 anos de Orkut, me encantei com muita gente e me enganei também, lógico!
Não vou citar nomes. Não gosto das tais picuinhas que eu tanto critico.
Ao mesmo tempo que frequentava a EAR, e tbm depois dela, passei pela Alternativa Kiss, Asilo de Rockeiros, Professores roqueiros, Kiss Oficial, Hora do recreio, Ricci professor Rock and Roll, etc.
A cada nova comu, novos encontros, novos shows, novas pessoas.
O problema está em saber discernir o que é real do que é virtual - e aqui finalmente chego ao ponto principal deste post.
Muitas pessoas VIVEM a Internet intensamente. Acordam e dormem pensando no Orkut, no MSN, no Facebook, nos blogs, no Twitter, no MySpace... E é exatamente AQUI que está o problema.
Eu vivi o Orkut intensamente nos primeiros 3, 4 anos de Orkut. Depois cheguei a conclusão de que não podia deixar de lado os amigos anteriores a isso tudo, nem a minha família. Achei que tinha MELHORES AMIGOS vindos do Orkut. Mas sei lá...é como disse uma outra pessoa que conheci lá: No orkut, não fazemos amigos, fazemos colegas, fazemos conhecidos, contatos. E isso não desmerece NINGUÉM!
Apenas quero deixar claro que a amizade mesmo, de verdade, pode até acontecer, mas "extra" Orkut. Vc faz o contato por lá, mas se vai vingar ou não vai depender do "Cultivo" que foi feito fora da tela, longe do teclado.
Porém, há muitas pessoas que transformam sua vida real em virtual, e vice-versa. Transferem sua vida pra dentro da tela. Até há o contato fora da rede, mas parece que as pessoas não sabem mais ouvir, apenas falar.
Na rede, histórias são criadas, boatos são espalhados. Cabe a nós acreditar ou não em tudo que está escrito ali. E como isso é difícil!!!!
Tomei as dores de pessoas em que eu acreditava piamente. Defendi, fui excluída, mas fiquei ao lado. Acreditei.
Mas depois acabei descobrindo que aquilo tudo era "Boato de internet", pura ficção. As pessoas transferem seus devaneios para o teclado, aí já viu: Quem conta um conto aumenta um ponto...Aquela historinha inocente vira uma bola de neve, começa a envolver terceiros, pode até destruir casamentos.
Nesse ponto eu cansei.
Quando percebi que essas pessoas inventam e ACREDITAM piamente em suas histórias, tentei ajudar. Tentei abrir os olhos.Mas se a pessoa não quer enxergar...
Continuo no mundo virtual me divertindo a beça!
É pra isso que estou aqui, não pra ficar pra baixo, ouvindo problema e fofoca dos outros.
Não preciso disso.
Fica a lição e a dica: tomar cuidado para não transformar nossa vida numa história virtual.
Vale compartilhar fotos, trocar confidências, jogar, twittar...Só não vale deixar de viver!!!!
Em 2003, Rebeca nasceu. Comecei o ano letivo de 2004 de licença maternidade e ganhei uma sala de 4a série, com 4 alunos, em outro período. Ou seja, a pior sala da escola, o resto do resto...terrível!!! Quando voltei da licença, tentei, mas olha, tava difícil! Deixar minha bebê com os avós, Lucas ia pra mesma escola em outro periodo, então pouco ficávamos juntos...
A gota d´água veio em agosto. Aliás, 2 gotas. Havia a previsão de uma cirurgia ortopédica para o Lú, que deveria ficar de 2 a 3 meses engessado. Como eu ia deixá-lo com minha mãe engessado, mais a bebê pra ir trabalhar? A segunda gota: a catapora baixou em casa e pegou primeiro a Rebeca, com 8 meses de idade, tadinha. Em seguida, Lucas e Alê. Adulto com catapora é F@#%! Foi até parar no hospital.
Com esse quadro de calamidade pintado, pedi demissão da escola e me afastei da Natura pois nem vender eu conseguia.
Quando tudo se acalmou, aqui estava eu, deprimida e estressada. Eu e o computador.
Um grande amigo nosso nos enviou convites para o tal do Orkut. Relutei, relutei, mas acabei aceitando e a idéia me agradou.
Primeiro, porque adorei encontrar pessoas que não tinha notícia desde o tempo de escola. Segundo, porque sempre me dei muito melhor escrevendo do que falando. Aquele era meu paraíso!
Entrei em pouquíssimas comunidades - da escola antiga, do bairro, de bandas e uma em especial, da Kiss FM que eu começava a ouvir na época. Dali, me convidaram para outra, a Escola de Amigos do Rock. Resolvi participar ativamente das postagens e acabei conhecendo pessoalmente o pessoal com quem trocava idéias virtualmente. Fiz amizades, umas duram até hoje, outras não...mas chego nesse assunto mais pra baixo.
Na EAR, parecia haver uma batalha de egos e depois de 1 ano da comunidade, que seria comemorado com uma grande festa, a coisa desgringolou...Os membros mais ativos de lá saíram, quando não eram expulsos e migraram para outras comus. A EAR ainda existe, mas daquela turma original, restam poucos. Restam???
Desde aquela época eu sempre disse que pra mim, o mundo virtual, o orkut principalmente, deveria ser sinônimo de diversão. Se vira motivo de brigas e picuinhas, não é mais diversão.
O Orkut foi minha válvula de escape durante muito tempo! Até a banda do Alê, a Lochness, ressurgiu por causa dos encontros das comunidades. Mas isso é papo pra outro post...
Enfim, nesses 6 anos de Orkut, me encantei com muita gente e me enganei também, lógico!
Não vou citar nomes. Não gosto das tais picuinhas que eu tanto critico.
Ao mesmo tempo que frequentava a EAR, e tbm depois dela, passei pela Alternativa Kiss, Asilo de Rockeiros, Professores roqueiros, Kiss Oficial, Hora do recreio, Ricci professor Rock and Roll, etc.
A cada nova comu, novos encontros, novos shows, novas pessoas.
O problema está em saber discernir o que é real do que é virtual - e aqui finalmente chego ao ponto principal deste post.
Muitas pessoas VIVEM a Internet intensamente. Acordam e dormem pensando no Orkut, no MSN, no Facebook, nos blogs, no Twitter, no MySpace... E é exatamente AQUI que está o problema.
Eu vivi o Orkut intensamente nos primeiros 3, 4 anos de Orkut. Depois cheguei a conclusão de que não podia deixar de lado os amigos anteriores a isso tudo, nem a minha família. Achei que tinha MELHORES AMIGOS vindos do Orkut. Mas sei lá...é como disse uma outra pessoa que conheci lá: No orkut, não fazemos amigos, fazemos colegas, fazemos conhecidos, contatos. E isso não desmerece NINGUÉM!
Apenas quero deixar claro que a amizade mesmo, de verdade, pode até acontecer, mas "extra" Orkut. Vc faz o contato por lá, mas se vai vingar ou não vai depender do "Cultivo" que foi feito fora da tela, longe do teclado.
Porém, há muitas pessoas que transformam sua vida real em virtual, e vice-versa. Transferem sua vida pra dentro da tela. Até há o contato fora da rede, mas parece que as pessoas não sabem mais ouvir, apenas falar.
Na rede, histórias são criadas, boatos são espalhados. Cabe a nós acreditar ou não em tudo que está escrito ali. E como isso é difícil!!!!
Tomei as dores de pessoas em que eu acreditava piamente. Defendi, fui excluída, mas fiquei ao lado. Acreditei.
Mas depois acabei descobrindo que aquilo tudo era "Boato de internet", pura ficção. As pessoas transferem seus devaneios para o teclado, aí já viu: Quem conta um conto aumenta um ponto...Aquela historinha inocente vira uma bola de neve, começa a envolver terceiros, pode até destruir casamentos.
Nesse ponto eu cansei.
Quando percebi que essas pessoas inventam e ACREDITAM piamente em suas histórias, tentei ajudar. Tentei abrir os olhos.Mas se a pessoa não quer enxergar...
Continuo no mundo virtual me divertindo a beça!
É pra isso que estou aqui, não pra ficar pra baixo, ouvindo problema e fofoca dos outros.
Não preciso disso.
Fica a lição e a dica: tomar cuidado para não transformar nossa vida numa história virtual.
Vale compartilhar fotos, trocar confidências, jogar, twittar...Só não vale deixar de viver!!!!
7 de abr. de 2010
Dicionário Rebético
Rebeca às vezes inventa palavras. Usa termos exclusivos e bastante apropriados para cada situação, hehe...
Resolvi fazer um guia, para que as pessoas mais desavisadas possam entender seus significados.
Gerino - versão Rebética para girino
Ágia - feminino de ágil
Fotossímpse - processo de produção de alimento pelos vegetais (vulgo Fotossíntese)
Diferência - a diferença do Seu Creison, rsss...
Por aí vai...
Quando tiver novas pérolas, atualizo o dicionário de minha pequena.
E se vc pensa que estou tirando sarro da minha banguelinha, deixo a seguinte frase Rebética:
"Você deveria ter vergonha de si mesmo!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Resolvi fazer um guia, para que as pessoas mais desavisadas possam entender seus significados.
Gerino - versão Rebética para girino
Ágia - feminino de ágil
Fotossímpse - processo de produção de alimento pelos vegetais (vulgo Fotossíntese)
Diferência - a diferença do Seu Creison, rsss...
Por aí vai...
Quando tiver novas pérolas, atualizo o dicionário de minha pequena.
E se vc pensa que estou tirando sarro da minha banguelinha, deixo a seguinte frase Rebética:
"Você deveria ter vergonha de si mesmo!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
5 de abr. de 2010
Lucas e seu triciclo
Lucas ganhou um triciclo.
Seu sonho de ter uma bicicleta foi finalmente realizado.
Lógico, já teve outras bicicletas... Mas de uns anos pra cá, foi crescendo e ficando grande para as bicicletas com rodinhas na parte traseira.
Aí, não encontrávamos uma do tamanho dele que lhe desse o equilíbrio necessário. Até alguns dias atrás...
A felicidade dele é tão grande com a nova bike!!!
Agora a família até ficou mais saudável...todos entrando na dança da bicicleta aos finais de semana.
"Gosto de andar de bicicleta porque aí eu ando retinho sem precisar das muletas!"
Sem palavras...
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